O ataque cibernético mundial do fim da semana passada mostrou mais uma vez a vulnerabilidade a que todos estamos expostos no mundo globalmente conectado.
Alguns grandes casos de repercussão mundial já serviram de alerta recentemente para esse fenômeno e a incapacidade de proteção total de ataques criminosos de diferentes naturezas, como a criminal e a espionagem de Estado, por exemplo.
O caso Edward Snowden-NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA) expôs a extensão de um esquema de espionagem institucionalizado praticado pela NSA e compartilhado por agências de segurança do Reino Unido e de outros países parceiros.
Esse sistema recolhia em massa dados de e-mails e telefonemas de praticamente todos online; outro programa da NSA acessava informações sigilosas da diplomacia de países e de chefes de Estado a fim de garantir vantagem em negociações comerciais e diplomáticas.
Mais recentemente, as eleições dos EUA e da França foram impactadas pela guerra eletrônica e investigações baseadas em ações do mundo virtual. A CIA constatou que a Rússia hackeou computadores dos Democratas e expôs emails da campanha da candidata à presidência dos EUA Hillary Clinton. O episódio é considerado um fator importante em sua derrota para Donald Trump. Na França, a campanha de Emmanuel Macron foi vítima de um ataque cibernético às vésperas das eleições.
Veja aqui a história do “herói acidental” que parou o ataque da semana passada ao registrar um código cifrado escondido no malware. Segundo ele, o ataque pode voltar a acontecer.