Um dos principais sócios do BTG Pactual, Guilherme Paes teve que recorrer a um mandado de segurança para poder entrar no programa de repatriação de recursos.
Dono de uma offshore em Belize, o banqueiro é irmão do ex-prefeito Eduardo Paes. A lei exclui do benefício “integrantes da classe política e respectivos familiares”.
Não é só parente de político, como Guilherme Paes, banqueiro irmão do ex-prefeito do Rio Eduardo Paes, que está penando para repatriar dinheiro no exterior, no programa que arrecadou R$ 51 bilhões em impostos e multas e regularizou R$ 170 bi.
Com o espírito de não anistiar políticos, a Lei de Repatriação optou pelo rigor extremo e excluiu “detentores de cargos, empregos e funções públicas de direção ou eletivas, nem ao respectivo cônjuge e aos parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, na data da publicação desta lei”.
Isso quer dizer que,além da família de políticos, não podem se beneficiar da lei o irmão de um diretor da Caixa Econômica Federal, a mãe de um reitor de Universidade ou até, no extremo, o cunhado de uma diretora de escola municipal…